Guarda Suíça
A Guarda Suíça foi criada na França com a finalidade de proteger a realeza do século XV, e hoje é responsável pela segurança do Papa e da Cidade do Vaticano.
Afim de ser um desses guardas? Primeiro é necessário passar por um rigoroso controle de qualidade. Primeiro você precisa ser suíço, católico romano, com nível superior, idade entre 18 e 30 anos, ter 174 cm de altura, uma ficha criminal imaculada e ser solteiro. Depois, você precisa completar um curso de formação na Swiss Army e aceitar a idéia de poder morrer pelo Papa.
Ah, o uniforme também é um caso à parte. Você precisará usar um conjunto de malha de cetim nas cores azul-roial, amarelo-ouro e vermelho-sangue, nada comum para um soldado.
Trabalhador de plataforma petrolífera
Trabalhar numa plataforma de petróleo é um misto de satisfação e perigo. Os salários e benefícios são muito bons, as folgas são bem longas (cerca de 2 semanas) e a vida na plataforma é bem confortável, com quartos individuais, academia, TV via satélite e muito espaço para recreação. Por outro lado, nem tudo é festa. O trabalho é duro e passar 2 semanas no local de trabalho não é nada animador. Além disso, os profissionais envolvidos no trabalho precisam conviver com o perigo, afinal de contas, a tarefa principal requer extrair produtos inflamáveis da terra, queimar alguns deles e separar o sulfito de hidrogênio, que é um gás venenoso extraído do petróleo.
Aqui no Brasil, a madrugada de 15 de março de 2001 registrou um dos maiores acidentes do país. Uma explosão fez com que a plataforma P-36 da Petrobras acanasse afundando e vitimando 11 trabalhadores.
Salva-vidas de rodeio
Eles são responsáveis por distrair o touro depois que o peão cai ou terminam os 8 segundos, obrigatórios na competição. Vestidos com roupas chamativas, eles praticamente brincam com a morte. Um touro de rodeio pode chegar a pesar mais de uma tonelada e causar um bom estrago em qualquer ser humano.
Pescadores de caranguejo
Segundo a Universidade do Alasca, a pesca de caranguejo é a profissão mais perigosa do mundo. O ambiente no qual a pesca é feita oferece as piores condições de trabalho da Terra, com mar tempestuoso, gelo por toda a parte e risco de naufrágio. Os pescadores também sofrem com lesões, fruto da árdua operação de máquinas pesadas. Para pescar, os marinheiros usam redes de aço com capacidade para 300 kg, iscas de lulas, sardinhas e bacalhau, que são submersas 120m abaixo da superfície do mar. Além disso, eles precisam tomar cuidado com a carga. Se um caranguejo morre no tanque do barco, ele libera uma toxina que pode envenenar os outros caranguejos. Um caranguejo morto pode arruinar um lote inteiro.
Em compensação, o trabalho árduo rende cerca de US$3,90 por libra (US$ $8,60 o quilo), um pescador pode ganhar entre US$23 e U$39 por cada caranguejo-real pescado. Já um caranguejos-das-neves vale US$1,50 por libra, e pode render entre US$1,50 e US$4,50.
Correspondente de Guerra
As câmeras ficaram menores e os meios de comunicação tornaram-se praticamente onipresentes. Em 1999, Ian Stewart, chefe para África Ocidental da agência de notícias “AP”, viajava pela capital de Serra Leoa, Freetown, junto com alguns colegas quando seu veículo foi emboscado por rebeldes e baleado. Um dos colegas morreu de forma instantânea e Stewart, de 32 anos, recebeu um disparo na cabeça, mas ainda assim, sobreviveu com graves ferimentos. Hoje, após anos de operações e reabilitação, Stewart voltou a andar e falar, mas o lado esquerdo de seu corpo continuou semi-paralisado. Além disso, ele continua sofrendo a síndrome de estresse pós-traumático.
Nem precisa dizer nada, não? Arriscar sua vida em meio a uma guerra supera todas as profissões de risco do mundo.
